4 de fev. de 2015

INFORMAÇÕES SOBRE O USO CORRETO DA MOCHILA.

USO INCORRETO DE MOCHILA PREJUDICA A SAÚDE DO ALUNO.

Com a volta às aulas, um tema recorrente, o uso adequado de mochilas, é retomado. “Você já reparou na postura da criança ou do adolescente com uma mochila escolar nas costas?”, pergunta Carlos de Alexandrino Brito Júnior, médico fisiatra da Rede de Reabilitação Lucy Montoro. Ao descrever a imagem corporal com os inúmeros erros posturais que começam na cabeça, passam pelo tórax, seguem pela coluna, avançam pelos quadris, alcançam os joelhos e desabam nos pés, o médico desabafa: “Dá até vontade de chorar”.


ORIENTAÇÃO E CUIDADOS EVITAM DORES, CANSAÇO, ALTERAÇÃO NO CAMINHAR E AGRAVAMENTO DE DESVIOS NA COLUNA, AVISA ESPECIALISTA.


Mais preocupante ainda é que, ao longo dos últimos dez anos, as queixas de dores relacionadas às posturas inadequadas desse público, entre 6 e 17 anos, aumentaram 35%, de acordo com pesquisas médicas e estudos ergonômicos, informa Brito.
“A boa notícia é que é possível resolver o problema com orientação correta (a estudantes, pais e escola), fiscalização (pais e escola) e cuidados simples”, adianta o médico.

USO ERRADO

Os estudantes invertem a lógica: em vez de as mochilas se adaptarem ao corpo, forçam a coluna a se adaptar a elas e alteram os padrões posturais.

O uso inadequado ocorre, também, com o modelo de rodinhas.

“Observo crianças quase agachadas para deslizarem a mochila”, descreve Brito. Se o puxador tivesse o comprimento ideal à altura da criança, ela caminharia com o corpo ereto. O tamanho e o peso da rodinha devem ser inversamente proporcionais às dimensões da criança.

A mochila de tamanho regular não ultrapassa a altura dos ombros nem a largura do tronco – e fica pelo menos oito centímetros acima da cintura. Suas alças são largas, duplas e acolchoadas. A cinta deve estar ajustada ao corpo de modo a parecer extensão da pessoa, jamais solta ou pendurada.

Outro cuidado é evitar peso excessivo. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que a mochila vazia deve pesar até um quilo (por isso, a escolha de material leve é importante); se cheia, menos de 10% do peso corporal.

Os problemas ocasionados pela mochila pesada, caída, solta e com tiras finas são os seguintes: inclina a cabeça para frente; força o pescoço a aumentar sua curvatura natural; obriga o tórax a se expandir em busca de apoio; desloca a região lombar (bumbum) para trás; e faz dobrar quadris (pelve) e joelhos. Para compensar a estrutura desalinhada e achatada (a altura diminui), as pernas se abrem e os pés dão passos largos.

Dor, desgaste, desvio – As adaptações para compensar sobrecarga e postura inadequada mudam a marcha da pessoa e acarretam o mau funcionamento das estruturas músculos-esqueléticas (músculos tendões, articulações e ligamentos), informa o médico. Com isso, virão os primeiros sinais de alerta: dores na coluna. O posicionamento errado provoca até dor de cabeça.

O estudante poderá sentir cansaço porque a postura corporal inadequada exige maior dispêndio energético. O desgaste natural das estruturas músculos- esqueléticas, que ocorreria com a idade, se acelera porque a pessoa está em idade de crescimento e desenvolvimento rápido. “Se a criança ou adolescente tiverem algum desvio da postura da coluna vertebral (cifose, lordose ou escoliose), isso poderá ser agravado pelos movimentos errados reproduzidos por muito tempo”, frisa Brito.

Por isso, o médico diz ser importante garantir a escolha certa da mochila, orientar e fiscalizar o seu uso e também manter atenção vigilante na postura quando o aluno estiver caminhando com a mochila ou sentado em casa ou na escola.

Claudeci Martins
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial.





8 de out. de 2013

CAMINHAR FAZ BEM A SAÚDE.

Atividade física

Caminhar faz tão bem à saúde quanto correr


Segundo nova pesquisa, ambos os exercícios, embora sejam de intensidades diferentes, ajudam a controlar a pressão alta e o colesterol no sangue, além de reduzir o risco de doença coronariana e diabetes

Caminhada é ótima atividade física


Qual atividade física, entre a caminhada e a corrida, é melhor para o coração? Apesar de possuírem intensidades diferentes, os dois exercícios proporcionam os mesmos benefícios à saúde. Foi o que concluiu um novo estudo americano feito com mais de 45.000 pessoas. A pesquisa revelou que andar, assim como correr, é eficaz em diminuir o risco de hipertensão, diabetes e doença coronariana. Esse trabalho foi publicado nesta quinta-feira no periódico Arteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology, que pertence à Associação Americana do Coração.

"Comparar a caminhada e a corrida é ideal para testar os benefícios de atividades de intensidade moderada e alta, por esses dois exercícios envolvem os mesmos grupos musculares", diz Paul Williams, pesquisador do Laboratório Nacional de Berkeley da Universidade da Califórnia que coordenou o estudo. Para fazer essa comparação, ele levou em consideração os dados de 33.060 pessoas que praticavam corrida e de outras 15.045 que tinham a caminhada como principal atividade física. Esses participantes, a maioria na faixa dos 40 anos, foram acompanhados por seis anos, e os pesquisadores avaliaram a saúde deles em relação a níveis de colesterol no sangue, pressão arterial, diabetes e doença coronariana.
A comparação feita pela equipe foi estabelecida de acordo com a distância em que as pessoas caminhavam ou corriam — e, segundo a pesquisa, quanto maior a distância percorrida durante uma dessas atividades, maiores são os benefícios à saúde. Ou seja, o estudo sugere que o que importa não é o tipo de atividade física, mas o quanto se anda ou corre. "Além disso, quando uma pessoa, durante a caminhada, gasta a mesma quantidade de calorias que um indivíduo durante a corrida, os efeitos à saúde obtidos por ambos são comparáveis", diz Williams.
Bom para o coração — Os resultados do estudo também mostraram que, em comparação com ser sedentário, correr diminui o risco de hipertensão em 4,2%, enquanto caminhar diminui essa chance em 7,2%. Além disso, o risco de uma pessoa apresentar colesterol alto diminui em 4,3% se ela passar a correr e em 7% se ela começar caminhar. Ainda de acordo com a pesquisa, correr diminui o risco de diabetes e doença coronariana em 12,1% e 4,5%, respectivamente — caminhar, por outro lado, reduz essas chances em 12,3% e 9,3%.
Porém, os autores do estudo perceberam que as pessoas que praticam corrida, em média, percorrem o dobro da distância do que as que caminham, apresentando um nível de atividade física muito maior.
Segundo Williams, esses resultados são positivos pois, para muitos indivíduos, a caminhada é uma opção mais viável de atividade física. "As pessoas estão sempre procurando alguma desculpa para não se exercitar, mas agora elas sabem que precisam apenas fazer uma escolha simples para que protejam a saúde, que é entre correr ou caminhar", diz o autor.
Recomendações — Autoridades de saúde, como as americanas, por exemplo, recomendam que adultos de 18 a 64 anos pratiquem ao menos 150 minutos de alguma atividade aeróbica moderada ou intensa por semana. Fora isso, o órgão indica que os adultos também devem fazer musculação duas vezes por semana ou mais.

Andar mais ao longo do dia protege contra o diabetes tipo 2

Nem sempre os benefícios da caminhada ocorrem quando ela é adotada no dia a dia como uma atividade física regular e com horários definidos. Procurar andar mais durante o dia — estacionando o carro mais longe do que o habitual, descendo do ônibus em algum ponto antes do habitual e levantando da cadeira, no trabalho, de tempos em tempos para dar uma volta, por exemplo — também pode ser positivo à saúde. Segundo um estudo da Universidade de Washington publicado em 2012, o hábito pode reduzir em até 30% o risco de diabetes tipo 2. O ideal, de acordo com a pesquisa, é dar ao menos 10.000 passos todos os dias, o equivalente a andar cerca de oito quilômetros.

Caminhar atenua a dor nas costas

A atividade não só ajuda a melhorar esse tipo de dor como pode ser tão eficaz quanto sessões de fisioterapia para isso. Em um estudo publicado este ano, pesquisadores israelenses selecionaram cerca de 50 pessoas que sofriam de dores nas costas e as submeteram a um entre dois tipos de programa de tratamento. Metade dos participantes foi submetida a um programa de fortalecimento muscular em uma clínica especializada com uma frequência de duas a três sessões de fisioterapia por semana durante seis semanas. O restante dos voluntários passou essas seis semanas em uma rotina de 20 a 40 minutos de caminhada por dois a três dias por semana. No final das sessões, ambos os grupos apresentaram uma melhora significativa em todas as áreas de avaliação, incluindo o fortalecimento dos músculos abdominais e das costas.

Caminhada rápida ou corrida previne síndrome metabólica

Um estudo dinamarquês publicado em 2012, que acompanhou mais de 100.000 adultos durante uma década, concluiu que pessoas que têm o hábito de realizar alguma atividade aeróbica moderada, como caminhada rápida ou corrida leve, podem chegar a diminuir pela metade o risco de ter síndrome metabólica.  Essa condição reúne alguns dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares — portanto, eliminar esse problema de saúde é uma forma eficaz de evitar o surgimento de eventos como ataque cardíaco e derrame cerebral. A pesquisa, feita na Universidade de Copenhague, não encontrou esse mesmo benefício com a prática de exercícios menos intensos, como caminhadas leves.

Corrida em ritmo moderado aumenta a expectativa de vida

A corrida pode ser um dos segredos da longevidade. Um estudo apresentado no encontro anual da Sociedade Europeia de Cardiologia de 2012 concluiu que a prática regular do exercício é capaz de aumentar em até seis anos a expectativa de vida de uma pessoa em comparação com um indivíduo sedentário. E o melhor: para que o efeito positivo seja conquistado, não é preciso correr em ritmo intenso. Segundo a pesquisa, correr lenta ou moderadamente durante 2,5 horas por semana reduz as chances de morte em até 44% em homens em mulheres, além de aumentar em 6,2 e 5,6 anos a expectativa de vida dos sexos masculino e feminino, respectivamente.

Caminhada rápida aumenta a longevidade

Não é só a corrida — a caminhada em ritmo mais acelerado também pode garantir alguns anos a mais na vida de uma pessoa, inclusive na dos idosos. Uma pesquisa feita em 2011 na Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, observou o impacto dessa atividade física sobre a saúde de mais de 30.000 pessoas com 65 anos ou mais. Segundo os resultados, os voluntários que caminhavam mais rapidamente do que 3,5 quilômetros por hora – a média do grupo — viviam, em média, mais do que o restante dos participantes.
Fonte: Revista Veja

29 de set. de 2013

20 MITOS E VERDADES SOBRE ACADEMIA

O exercício só dá resultado se sentirmos dor depois
Mito. A dor está relacionada à intensidade do exercício, à preparação de seu praticante e à resposta do organismo. Nem sempre os exercícios causarão dor e isso não quer dizer que não estejam funcionando. Aliás, sentir muita dor depois dos treinos pode sinalizar a prática incorreta. Por isso, peça auxílio ao instrutor para correção da execução, da postura e adequação de séries de acordo com o seu perfil.

Treinar em jejum emagrece
Mito. Para emagrecer é preciso ter um balanço calórico negativo, ou seja, gastar mais calorias do que se ingere. E para favorecer essa queima calórica durante a atividade física, precisamos estar fortes e descansadas. O jejum nos deixa enfraquecidaslimitando a performance e inibindo o gasto de calorias.

Quem malha muito e para de repente pode ver tudo despencar rapidamente
Mito. Pelo contrário, o treinamento feito até então permite um aumento do metabolismo que persiste muito mais do que em um sedentário. Se a pessoa gradativamente for reduzindo seus treinos, a sensação de diminuição da firmeza muscular demora mais a acontecer”, afirma Marcos César Rodrigues, professor da unidade Jardins da Fórmula Academia (SP).

O apetite aumenta com a prática de exercícios
Verdade. O gasto de energia resulta, sim, em uma sensação de fome aumentada. “Fique atenta ao que come e o quanto come. Senão, fica difícil ver os resultados”, diz Giba Ambrogi, professor da academia Bio Ritmo (SP).

A corrida faz o bumbum cair
Mito. De acordo com Marcos César Rodrigues, essa é uma ilusão criada devido ao movimento dos glúteos durante a corrida. No entanto, o efeito da atividade aponta para o resultado oposto. “A corrida fortalece a musculatura local, enrijecendo a região”, garante.

Praticar atividade física com roupas escuras ou com o corpo envolvido em plástico acelera a queima de gordura
Mito. Vestimentas com essas características não aumentam a queima de calorias. O que ocorre é uma elevação da temperatura corporal, que ocasiona liberação de suor. Assim, oorganismo perde líquido e, ao subirmos na balança, temos a impressão errônea de que houve perda de gordura. Escolha sempre roupas confortáveis — que não causem abafamento — e adequadas ao tipo de atividade que irá praticar. É importante que não comprometam os movimentos nem o equilíbrio natural do corpo.

Antes da atividade física é preciso comer uma fonte de carboidrato. Senão, o corpo queima massa muscular em vez de gordura.
Verdade. “Esse tipo de nutriente fornece bastante energia para o treino. E se suas reservas não estiverem adequadas, o corpo queimará a massa magra, o que é prejudicial para a saúde”, explica Emy Takahashi, nutricionista do Grupo Stancanelli (SP). Dúvidas sobre a quantidade? Consulte um especialista.

Nosso corpo queima mais gorduras depois de 30 minutos de exercício
Verdade. O metabolismo de gorduras é acelerado na presença de alguns hormônios que são secretados pelo corpo humano na corrente sanguínea. Até que esses hormônios atinjam a concentração ideal, são necessários, em média, 30 minutos de exercício. “No entanto, depois de algum tempo de prática, o corpo necessita de um menor nível destas substâncias para acelerar a quebra das gorduras”, conta o professor Giba Ambrogi.

Exercícios em que a frequência cardíaca é mais constante, como esteira e bicicleta, são mais eficazes para a perda de peso do que aqueles em que a variação do ritmo é grande, como step
Mito. A frequência cardíaca não exerce grande influência no processo de perda de peso. “O fator mais importante é a relação entre queima calórica, que vem da adoção de uma dieta balanceada associada à prática de exercícios físicos. Se queimarmos mais calorias do que ingerirmos ocorre a perda de peso”, diz o personal trainer Bruno Tadeu P. da Silva (SP). Pesquisas compararam os índices de emagrecimento de praticantes de corrida e musculação. O resultado foi semelhante. “A corrida mantém uma frequência cardíaca mais constante, já a musculação causa variações. Por isso, é indiferente”.

Alongamento depois da musculação pode favorecer a incidência de lesões
Verdade. “Nesse período, os músculos estão um pouco tensionados e forçá-los pode causar problemas no desempenho e aumentar o risco de lesões”, salienta Bruno Tadeu. Por isso, pegue leve! Alongue para induzir o corpo ao relaxamento e não exija muito da sua flexibilidade.

Na academia transformo gordura em músculos
Mito. É impossível transformar gordura em músculos. “O que ocorre é que um vai embora enquanto o outro chega. A ilusão de transformação acontece devido à pouca mudança do peso corporal observada na balança, quando se diminui a gordura e aumenta o volume muscular”, esclarece Marcos César Rodrigues, da Fórmula Academia.

Depois dos 35 anos é mais difícil ter resultados com a malhação
Verdade. Em média, a diminuição do metabolismo da mulher ocorre por volta dos 32 anos. Nos homens, algum tempo mais tarde: aos 36.

Quem deseja emagrecer pode adotar uma rotina de exercícios fracionada ao longo do dia. Não precisa fazer tudo de uma vez
Verdade. Segundo André Leta, diretor técnico da rede de academias Proforma (RJ), o Colégio Americano de Medicina Esportiva recomenda a realização de, no mínimo, 150 a 250 minutos de atividade moderada. “Esses 150 minutos podem ser distribuídos em treinos que contemplem cinco dias na semana, com duração de 30 minutos cada. Essa meia hora pode ser fracionada durante o dia, em blocos mínimos de 10 a 15 minutos de duração. Assim você pode realizar três etapas de 10 minutos ou duas etapas de 15 minutos no decorrer do dia”, diz.

O spinning (ciclismo indoor) machuca o joelho
Mito. Os movimentos exigidos durante o pedalar em uma bicicleta de ciclismo indoor são igualmente seguros para o joelho. No entanto, o mecanismo de catraca fixa do spinning exige cuidados extras, como o controle de ritmo e ajustes da bicicleta.

Quando bebemos água gelada durante o treino gastamos mais calorias
Mito. Realmente o organismo aquece a água que ingerimos e esse processo demanda energia. No entanto, o gasto calórico é insignificante: cerca de uma caloria por litro. Então, nem adianta apostar nisso. Mas lembre-se: beber água hidrata e faz bem para a pele.

Tomar um banho gelado após a musculação pode favorecer o ganho muscular
Mito. A teoria por trás deste mito defende que o aumento do fluxo sanguíneo, resultante do contato com a água em baixa temperatura, aumentaria o aporte de sangue nos músculos favorecendo sua recuperação e hipertrofia. “Para derrubar essa ideia, devemos lembrar que esta adaptação do fluxo sanguíneo diante da água fria ocorre em todos os compartimentos do corpo e não só nos grupos que foram estimulados durante o treinamento. Além disso, após a atividade física, a circulação de sangue já se mantém aumentada nos músculos exercitados, independentemente de se ter tomado banho gelado ou não. Portanto, tal atitude não causa nenhuma reação, positiva ou negativa, da resposta muscular”, analisa André Leta.

Combinar exercícios aeróbicos e anaeróbios é a melhor forma de emagrecer
Verdade. “A musculação ajuda na obtenção de um melhor desempenho na atividade aeróbica e, consequentemente, auxilia o praticante a perder peso de forma mais eficaz e sem a preocupação de desenvolver lesões”, opina Guilherme Dantas, coordenador da academia Physical (RJ).

Treinar de manhã traz melhores resultados do que no período da noite
Mito. É o ritmo biológico de cada pessoa que determina a melhor hora para treinar.

A musculação favorece o surgimento de estrias
Mito. “Isso só acontece com o uso de substâncias que façam a musculatura crescer de forma não natural, já que esses produtos causam um esticamento agressivo que pode gerar estrias”, alerta o professor Marcos César Rodrigues.

Musculação com pouco peso e várias repetições ajuda a emagrecer. O contrário só propicia ganho de massa muscular
Mito. Quem pega mais pesado na malhação também faz uma manutenção do peso. “A musculação, independentemente da sua carga, ajuda a acelerar o metabolismo. Estima-se que, no período pós-treino, os praticantes tenham o metabolismo 12% mais acelerado”, comenta Bruno Tadeu. E para mantermos a massa magra, nosso corpo despende mais energia do que quando há muita reserva de gordura.
Por Patrícia Affonso

9 de mar. de 2013

Esquema Tático


O futebol e a própria vida não costumam ser tolerantes com a displicência. Considerando também que o "quem não faz, leva" é a regra não escrita que mais funciona no esporte bretão, o gol de Peñalba no lance final, segundos depois do gol, ou passe, perdido por Kléber por um drible a mais inexplicável, foi até uma consequência lógica.


A constatação mais dolorosa para o Palmeiras, porém, é que a atuação da equipe no Estádio José Dellagiovanna foi correta, embora longe de ser brilhante.



O Tigre manteve a proposta de jogo do vice-campeonato da Sul-Americana: marcação forte e avançada, muitas jogadas aéreas com os alas Galmarini e Rusculleda procurando Santander e, com bola no chão, toda a criatividade nos pés de Botta, meia-atacante que joga avançado pela direita no 3-4-1-2 habitual dos argentinos.



O Palmeiras marcava na intermediária em um 4-2-3-1 "torto" com Wesley mais contido à direita, Valdivia centralizado e Vinicius avançado pela esquerda mais próximo de Kléber. Esquema sem centroavante desmontado. Bola roubada, o meia chileno se movimentava às costas dos volantes Ferreira e Peñalba e acionava os atacantes. Mas faltava contundência ao ataque alviverde e qualidade ao jogo.



Tigre no 3-4-1-2 apostando em jogadas aéreas e no talento de Botta; Palmeiras no 4-2-3-1 'torto' com Wesley recuando à 
direita e Valdívia solto.

Tigre no 3-4-1-2 apostando em jogadas aéreas e no talento de Botta; Palmeiras no 4-2-3-1 'torto' com Wesley recuando à direita e Valdívia solto.

































     A disputa seguiu com baixo nível técnico até Vilson ser expulso já nos minutos finais. O treinador Nestor Gorosito, que abrira sua equipe com as substituições, mandou sua equipe à frente de vez e ofereceu contragolpes seguidos ao Palmeiras, que passou a contar com a velocidade de Patrick Vieira, substituto de Wesley. Charles, que entrou na vaga de Maikon Leite (substituto de Vinicius), perdeu a oportunidade mais cristalina.



Até Kléber arrancar sozinho, ter a opção da conclusão ou do passe para Charles, que não teria nem o goleiro pela frente, mas preferir um drible a mais. Decisão equivocada, até pelo cansaço do atacante que passou a compor pela direita para deixar Valdívia mais à frente no 4-4-1 alviverde dos últimos minutos.



No final, Palmeiras no 4-4-1 com Kléber voltando pela direita e Tigre aberto com três atacantes.

No final, Palmeiras no 4-4-1 com Kléber voltando pela direita e Tigre aberto com três atacantes.
































                       

Fonte: MSN Esportes